Conheça o catalisador SCR corrugado destinado à reposição de pesados

Presente em motores diesel e com a função de converter os óxidos de nitrogênio  (NOx) em nitrogênio e água, o Catalisador de Redução Seletiva (SCR) é um dos sistemas mais completos e avançados para transformar gases tóxicos em vapores inofensivos à saúde. Com legislações de restrição às emissões de poluentes cada vez mais rígidas, estas aplicações são essenciais para que os veículos se adequem ao PROCONVE P8, pois reduzem as emissões de NOx em até 95%. Produzidos com substratos cerâmico e corrugado, este último é uma solução de alta eficiência na reposição para os veículos pesados.

A Umicore, empresa especialista em tecnologias para controle de emissões veiculares, oferece no aftermarket a mesma qualidade da peça original com o catalisador SCR corrugado. “O componente é formado por uma folha flexível, ativa e resistente às altas temperaturas. Essa folha é plissada e enrolada, formando canais para passagem dos gases de exaustão, o que permite a otimização de material catalítico internamente revestido, gerando maior atividade. Mais um destaque é que a menor densidade da peça possibilita um aquecimento mais rápido, resultando em um light-off acelerado”, explica Migue Zoca, gerente sênior de Aplicação do Produto da Umicore.

Outro ponto positivo é que o corrugado possui um sistema morfológico trimodal, com micro, meso e macro poros, o que propicia que os gases tóxicos alcancem com mais facilidade as camadas catalíticas. Isso contribui para uma conversão mais eficaz. O resultado é a redução de até 95% das emissões de NOx.

Dicas para evitar a degradação

A maior parte dos caminhões cobre grandes distâncias. “Em alguns casos os motores atingem até 1 milhão de quilômetros rodados. Entretanto, a revisão preventiva, essencial para evitar o desgaste do catalisador, às vezes acaba sendo negligenciada. Um veículo com manutenção ineficiente pode ter problemas que vão refletir diretamente no catalisador”, ressalta Zoca

Para evitar dores de cabeça, é importante verificar o estado do motor, pois ao longo do tempo o consumo de óleo lubrificante aumenta gradualmente, o que pode contaminar o catalisador. Mais um ponto de atenção é relação à boa qualidade do ARLA 32. Um produto de origem duvidosa pode levar a problemas na formação adequada de amônia e também pode ocorrer cristalização, entupindo a face do catalisador. “Isso amplia o custo de manutenção e eleva a poluição ambiental”, diz o especialista da Umicore.

Outra ação que os motoristas devem tomar é em relação ao abastecimento. “Nunca se deve utilizar um combustível que não está especificado no manual do veículo ou de má procedência. Isso prejudicará o catalisador, por conter uma maior concentração de enxofre e outros contaminantes, levando à falha na peça”, finaliza Zoca.