Serviço 24 horas acolhe motoristas na madrugada

A TruckPag, startup de meios de pagamento para frotas, fornece o atendimento horas gratuitamente aos seus clientes e é integralmente operado por pessoas. “O profissional da estrada tem a certeza que se ligar vai conversar
com alguém”, afirma Leonardo Kirsten, gestor de Atendimento da TruckPag, e completa: “isso tem feito toda a diferença”.

O atendimento da empresa não dispõe de serviço computadorizado para seleção de opções, muito comum nos demais serviços 24 horas. O motorista fala sempre diretamente com o atendente. O serviço é suporte ao Cartão
TruckPag de abastecimento de combustível e demais serviços previstos em cada contrato.
O serviço 24 horas tem basicamente três momentos de pico de atendimento. O primeiro, entre 5h30 e 8h30 quando começa a viagem. O segundo de meio-dia às 14h na parada para o almoço. E o terceiro de 18h às 22h30 quando os
profissionais encerram o dia de trabalho.

Dos 332 mil abastecimentos registrados de janeiro a setembro de 2022, cerca de 18 mil ocorreram nas horas da madrugada. “O motorista que está conduzindo a essa hora o faz por muita necessidade”, diz Leonardo. “A solidão
na boléia é enorme e qualquer problema pode gerar um stress muito grande”. A maior parte das situações são a respeito de divergência do preço acordado entre a TruckPag e o posto de abastecimento e o efetivamente praticado. “É comum o frentista não conhecer os detalhes do nosso contrato e aí acaba gerando atrito na operação”, explica. Ele conta que nesse caso basta o contato com o gerente do posto para esclarecer tudo e fazer valer o valor acordado.

Mas existem as situações fora do manual. Ele lembra de uma ocorrência com um motorista ficou sem combustível de madrugada em uma estrada no interior do Rio Grande do Sul. Do momento de começar a acalmar o profissional até coloca-lo em um hotel na cidade mais próxima foram quatro horas de atendimento. “O interessante é que extrapolamos muito a nossa tarefa de atender o sujeito porque afinal somos uma empresa de meios de pagamento de frota”, recorda e completa: “mas ali, falando com outra pessoa do outro lado da linha não tem como deixar o motorista na mão”.