Preso grupo suspeito de roubar mais de 700 pneus e rodas de caminhões em Goiás e mais 3 estados

Foto Divulgação (PRF)

Por Vitor Santana e Sílvio Túlio, G1 GO-

Seis pessoas foram detidas durante operação e duas seguem foragidas. Segundo apuração, eles abordaram mais de 50 caminhoneiros e também trocavam peças por carros de luxo.

Seis homens foram presos suspeitos de integrar uma quadrilha especializada e já terem roubado cerca de 700 pneus e rodas de caminhões em Goiás e mais três estados. Segundos as investigações, mais de 50 caminhoneiros foram vítimas do grupo. O material subtraído era revendido ilegalmente ou trocados por carros de luxo. Duas pessoas ainda estão foragidas.

Os presos foram apresentados nesta terça-feira (16). As prisões foram frutos da operação denominada “Corsários do Asfalto”, realizada em conjunto entre a Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os mandados foram cumpridos em Goiânia, Anápolis e Goianésia.

O inspetor da PRF Vinícius Veiga informou que a investigação começou no início deste ano. Além de Goiás, o grupo também agia nos estados de Tocantins, Mato Grosso e Maranhão.

“Eles faziam em média dois roubos por semana. Parte da quadrilha ia até postos de combustíveis à noite, identificava os caminhões com melhores pneus, rendiam os motoristas e levavam o veículo até uma estrada vicinal, onde retiravam as rodas e deixavam a vítima amarrada”, explicou Veiga.

Depois do crime, o material era levado para um galpão em Goianésia onde eram revendidos. “Nesse local, a quadrilha fazia o tratamento das rodas, retirando marcas que empresas colocam, e fazendo a limpeza para repassar a lojas”, disse o delegado Marco Antônio Maia, que também atuou na ação.

 Segundo a polícia, os itens roubados não ficavam mais de dois dias com o grupo e cada remessa de venda envolvia de 30 a 60 pneus. Havia uma divisão coordenada de tarefas dentro da organização criminosa. “Dos presos, três roubavam, um fazia a distribuição do material roubado e outros dois, compravam. Os dois foragidos atuavam nos roubos”, explicou Maia.

Fonte:G1 Goiás

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