No período, US$ 16,4 bilhões foram movimentados através do cais santista. Nos dois primeiros meses do ano, o valor comercial das cargas foi 15,5% maior do que no mesmo período de 2017.
Para o diretor de Relações com o Mercado e a Comunidade da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Cleveland Sampaio Lofrano, o percentual de participação do Porto na balança comercial é resultado da diversificação das mercadorias movimentadas no complexo. “Temos sempre o protagonismo e, com esse viés de recuperação econômica, crescemos em números relativos e absolutos. Nesta análise, a proporção é praticamente a mesma, mas os valores são maiores”, destacou.
Em fevereiro, no País, a corrente de comércio (soma de importações e exportações) foi de US$ 60,8 bilhões. As exportações chegaram a US$ 34,2 bilhões e as importações, a US$ 26,6 milhões.
Segundo os dados da estatal que administra o cais santista, em fevereiro, 25,5% do total exportado no País teve como origem o complexo marítimo. Essas operações geraram US$ 8,7 bilhões, aumento de 11,5% sobre o verificado em igual período de 2017.
China, Estados Unidos e Argentina, respectivamente, foram os principais destinos das cargas embarcadas pelo Porto. Café, carnes e tratores foram as principais cargas exportadas quanto ao valor comercial.
No caso do café, que tem como principais compradores os Estados Unidos, Alemanha e Itália, houve uma baixa de 41,5% no volume exportado. Em fevereiro, 69.481 toneladas foram escoadas, contra 118.793 no mesmo mês do ano anterior. Já no acumulado, a marca é de 164.941, 30,4% menos do que nos dois primeiros meses do ano passado.
Os embarques de carne também registraram queda, desta vez, de 38,5% em fevereiro, quando o volume exportado foi de 44.782 toneladas. No segundo mês do ano passado, 72.759 toneladas foram embarcadas. Neste caso, China, Hong Kong, e Irã são os principais compradores da proteína brasileira.
As importações realizadas no Porto foram responsáveis por US$ 7,7 bilhões, alta de 20,3% em relação a fevereiro de 2017. Neste caso, a participação do complexo marítimo foi de 29% sobre o total importado no País. As importações por Santos chegaram principalmente da China, dos Estados Unidos e da Alemanha, respectivamente. As principais cargas foram gasóleo (óleo diesel), caixas de marchas e enxofre.