A RASIP, unidade de negócio integrante da empresa RAR – idealizada por Raul Anselmo Randon – anunciou que seu inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) de 2023 confirma a remoção de um total de 10.467,95 toneladas de CO2 da atmosfera (tCO2), resultado principalmente de suas atividades de produção e cultivo de maçãs. A empresa finalizou o período com um saldo positivo de 6.429,98 tCO2. Essa quantidade equivale às emissões anuais de aproximadamente 2.272 carros de passeio movidos a gasolina ou ao carbono que é retirado da atmosfera por cerca de 47.600 árvores em crescimento ao longo de 10 anos.
Sergio Martins Barbosa, presidente executivo da RAR, explicou como é feito o inventário. “O cálculo das remoções e emissões é feito utilizando uma fórmula que considera o dado de atividade, o fator de remoção e o potencial de aquecimento global do GEE”, afirmou. O presidente ressaltou que a sustentabilidade é um dos enfoques da empresa, que possui atuações desde a reutilização de água, certificações em práticas de bem-estar animal, Global G.A.P e o selo Eu Reciclo, por exemplo.
“O inventário de GEE é uma ferramenta essencial para a gestão ambiental, pois permite quantificar a quantidade de carbono que entra e sai de um sistema, com base em diferentes escopos. Através dessa análise, é possível calcular as emissões de GEE geradas pelas nossas atividades, bem como quantificar as remoções de carbono que realizamos, principalmente através do sequestro de carbono em nossas áreas florestais, pomares e outras práticas de manejo sustentável”, contou o presidente da RAR
As remoções de GEE ocorreram principalmente nas operações relacionadas à silvicultura, onde as plantações de macieiras, videiras e oliveiras desempenham um papel crucial na remoção de carbono da atmosfera . A metodologia aplicada para as remoções de GEE no inventário seguiu uma abordagem consolidada, utilizando normas e protocolos internacionalmente reconhecidos. Entre eles, a Norma NBR ISO 14064, as diretrizes do GHG Protocol e as diretrizes do IPCC de 2006. O cálculo das emissões e remoções foi realizado com base nos dados de atividades das operações da RASIP.
“Continuaremos a monitorar e otimizar nossos processos para assegurar que nossos resultados permaneçam positivos e alinhados com os objetivos globais de sustentabilidade e proteção ambiental”, finalizou Sergio Martins Barbosa. O presidente ainda frisou que as árvores absorvem dióxido de carbono (CO₂) durante a fotossíntese, armazenando carbono em sua biomassa (tronco, folhas, raízes) e no solo ao longo de suas vidas. Portanto, plantar árvores é uma prática eficaz para remover CO₂ da atmosfera e mitigar as mudanças climáticas.