Óculos de detecção de fadiga é usado em mineradoras no Brasil

Oferecer óculos que salvam vidas. É essa a proposta da Optalert, empresa australiana, pioneira e líder na detecção prévia de fadiga em trabalhadores em funções de alto risco, que projeta ampliar em 20% seus negócios no Brasil em 2022, na comparação com este ano.

Presente no país desde 2015, a Optalert deverá encerrar 2021 também com 20% de incremento nas vendas com relação ao ano anterior, ao ampliar suas operações em mineradoras como Vale e Usiminas. As indústrias do setor utilizam o sistema composto por um óculos de detecção de fadiga, apto a antecipar sinais de cansaço de operadores de grandes e valiosos caminhões fora-de-estrada. A solução é usada em operações rodoviárias e de mineração, espalhadas pelo Sul, Sudeste e Norte do País, protegendo mais de 3800 usuários diariamente.

O Brasil é um dos mais importantes mercados na divisão dedicada à mineração da Optalert. “Estamos presentes na Vale, em Carajás (PA), onde há o centro de controle de fadiga mais completo e tecnológico do mundo. Trata-se de um benchmark muito especial. Estamos ampliando nossa presença no País, em sintonia com o bom momento do setor e a contínua demanda por minério de ferro no mundo”, comenta Sidnei Canhedo, gestor da Optalert, responsável pelos mercados da América do Sul e África.

Único no mundo
O principal diferencial é que o sistema é o único preditivo, considerado como a mais completa e confiável plataforma de medição de fadiga do mundo. Só ele acusa in real time, qualquer aumento de sonolência, tanto para o motorista como na cabine de controle, com uma antecedência de cerca de 15 a 20 minutos antes do operador cair no sono.

O sistema Optalert utiliza blefarometria de reflectância infravermelha (o estudo do movimento da pálpebra), para quantificar objetivamente a sonolência ou vigília. A luz infravermelha, invisível para o usuário, é emitida na pálpebra superior. Um sensor detecta os reflexos das pálpebras e um processador integrado digitaliza os reflexos a 500 vezes por segundo. 
 
Ele consiste em um óculos com 2 sensores de detecção que são conectados a um tablet por cabo, ou via Bluetooth, interligados por wi-fi à sala de controle de segurança da mina ou qualquer outro tipo de operação.

Entre outros parâmetros, os óculos detectam alterações específicas na velocidade e tempo de abertura das pálpebras. Como resultado destas análises, ocorrem mudanças no gráfico de riscos, o que é representado na escala JDS de sonolência. Esta escala de 0 a 10 foi desenvolvida ao longo dos anos pela Optalert, onde graduações de 0 a 4.4 são consideradas de baixo risco, ou seja, o motorista está apto a continuar exercendo a atividade; já resultados entre JDS 4.4 a 4.9, é considerado risco médio, onde aparecem os primeiros sinais de sonolência e a atenção deve ser redobrada. Qualquer resultado acima desse patamar é considerado risco grave e a atividade deve ser interrompida.

Esse monitoramento é registrado em tempo real e gera dados contínuos cruciais para tomada de decisão por parte dos gestores que operam na área de segurança do trabalho, indo além da prevenção de acidentes, mas também com ganhos em produtividade e outros parâmetros estratégicos. Além da proteção da vida dos operadores, entre os benefícios mensuráveis, há dados que apontam para uma redução em custos de manutenção e também de consumo de combustível em cerca de 10%.  

Além dos equipamentos, a empresa australiana também disponibiliza acesso a uma plataforma exclusiva que conta com inteligência artificial para gerar detalhados relatórios de análises gráficas e de desempenho de funcionários.