
Diferentemente de outros fabricantes de caminhões da Europa e EUA, que estão apostando em caminhões elétricos, a Iveco vê no gás natural a saída para substituir o diesel, pois o combustível já conta com boa infraestrutura de distribuição e abastecimento na região, assim como preços reduzidos, o que ajuda a manter os custos com frete em um patamar aceitável. Segundo o fabricante, atualmente os caminhões movidos por GNV possuem desempenho e autonomia suficientes para atuar no mercado de transporte de cargas.
A gama do fabricante italiano conta hoje com vans e caminhões com potências entre 130 cv e 400 cv movidos por GNV. A capacidade de carga varia de 3,5 toneladas até 40 toneladas, tudo isso dividido em três famílias de motores. Em termos de autonomia, hoje existem motores de 460 cv com alcance de 1.000 km, mas o ideal é dispor de pelo menos 1.500 km. Essa faixa já seria atendida pelo Stralis NP, que tem a mesma potência e o alcance maior proposto acima. Ele utiliza dois tanques de 400 quilos de gás cada um.

O grupo HAM, principal distribuidor de gás natural na Espanha, diz que o gás natural não é apenas uma opção, mas a opção real para trocar o diesel. A empresa aponta que os veículos elétricos atendem bem os carros leves, mas não cumprem as exigências quanto ao transporte rodoviário de cargas.
A Iveco diz que caminhões híbridos com GNV são uma alternativa viável, pois o motor elétrico ajuda a reduzir o esforço do motor e ao mesmo tempo recebe energia de frenagens e reduções. Com isso, emissão de CO2 e NOx são reduzidas de forma considerável. Apesar disso, a Tesla já contabiliza 2 mil pedidos de seu Tesla Semi, enquanto Scania e Volvo apostam também em estradas eletrificadas, com caminhões híbridos diesel usam eletricidade de rede aérea durante condução nessa via.
Fonte:Noticias Automotivas/NTC&Logística