Ford lança a linha Cargo Torqshift com seis modelos com câmbio automatizado

A série Torqshift, que chega na rede de distribuidores da montadora a partir do próximo dia 15, é formada pelos modelos Cargo 1723, Cargo 1723 Kolector, Cargo 1729R, Cargo 2429, Cargo 1729T e Cargo 1933T.  “Os novos modelos Cargo 2017 representam uma grande inovação de   engenharia com a transmissão automatizada mais avançada do segmento”, afirma   João Pimentel, diretor de Operações de Caminhões da Ford.

Apesar de chegarem ao mercado já neste mês, a Ford registrará o lançamento dos modelos como Linha 2017, o que permite ao cliente aumentar o tempo de permanência do veículo na frota, já que a maioria dos contratos no setor exige modelos com até três anos de uso. Com a nova linha Torqshift, o portfólio de produtos Ford 2017 cresce de 26 para 34 modelos. Ainda no próximo mês, a empresa vai apresentar quatro novas versões com configuração de transmissão manual: Cargo 1419, Cargo 1519, Cargo 3129 e Cargo 3129 Mixer.

O Cargo 2429 Torqshift, com tração 6×2, peso bruto total de 23 toneladas  e capacidade máxima de tração de 38.000 kg, é o carro-chefe da nova linha de  caminhões automatizados da Ford. Ele chega ao mercado com dois anos de garantia e o preço de referência mais competitivo da categoria, de R$220.000 na versão cabine simples e de R$228.000 na versão leito.

cargo torqshift interna

Transmissão automatizada Eaton

Desenvolvida pela Eaton em parceria com a Ford e a Cummins, a nova  transmissão apresenta um funcionamento contínuo e suave, sem solavancos. Além disso, conta com diversos recursos para tornar mais prática a rotina do motorista.  O piloto automático inteligente mantém a velocidade constante em subidas e descidas e a assistência de partida em rampa segura o caminhão parado por até 3 segundos em rampas com inclinação superior a 3%. Tem também a função “Low”  para descidas, indicador de marcha no painel e dois modos de direção:  “Por fazer as trocas de marcha sempre no regime ideal de rotação, o Cargo Torqshift padroniza o desempenho dos motoristas. Assim, aumenta a economia de combustível e a vida útil da embreagem, reduzindo os custos de manutenção. Ao   mesmo tempo, diminui a fadiga do motorista no trânsito urbano e em viagens longas”, diz Antonio Baltar, gerente geral de Marketing e Vendas da Ford Caminhões.

Economia e manutenção

Se comparada às transmissões automáticas, a automatizada Eaton tem como  vantagens o menor custo de aquisição e reparo, a maior economia de combustível   – que chega a 10% em comparação com os equipamentos concorrentes – e a facilidade de manutenção. Ela também é cerca de 6%   mais econômica que a transmissão manual. Além disso, o sistema de  proteção da embreagem aumenta em quatro vezes a durabilidade do  conjunto.  “O principal problema da embreagem é o superaquecimento. Para evitar   isso, usamos um sistema de proteção que inclui disco com revestimento sinterizado de cerâmica, aviso luminoso e sonoro em caso de abuso e um controle de rotação do motor para garantir a condição ideal de trabalho”,   explica João Filho.

cargo torqshift painel

Recursos inteligentes

A transmissão automatizada do Ford Cargo Torqshift é equipada com um  atuador elétrico que faz a função do pedal da embreagem e dois motores de corrente contínua para o acionamento da alavanca de engate. Uma unidade de controle eletrônico faz a interface com o módulo do veículo.

– Na função D (dirigir), ela seleciona a marcha de arranque adequada e faz  uma troca otimizada.

– Na função M (manual), permite ao motorista assumir o  controle e selecionar as marchas pelo botão na manopla em situações como rodagem fora de estrada ou subidas íngremes.

– Na função L (“Low”), exclusiva da Ford, as marchas são reduzidas gradativamente de acordo com a velocidade e rotação do veículo. Além de segurar o veículo em declives, também é útil em situações como o acoplamento de colheitadeira, em manobra de ré.

– Já na função Kickdown o motorista controla o regime de trocas pelo pedal do acelerador. Pisando a até 90% do curso ele funciona no Modo Economia, com trocas a 1.800 rpm. Com o pedal a 100%, as trocas ocorrem a 2.300 rpm, aumentando a aceleração.

Fonte: Portal Transporta Brasil

Repórter Silas Colombo

 

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