A Manifestação aconteceu na BR-369 pede providências do governo em relação ao preço do combustível que subiu 19% em menos de um ano
A a Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) está pedindo ao governo federal que zere os impostos cobrados sobre o óleo diesel usado pelos caminhoneiros autônomos. “Além da correção quase diária dos preços dos combustíveis realizada pela Petrobras, os tributos PIS/Cofins majorados em 2017, somando a isso a Cide, são o grande empecilho para manter o valor do frete em níveis satisfatórios”, escreveu o presidente da entidade José da Fonseca Lopes ao presidente Michel Temer nesta segunda-feira (14). De acordo com ele, 42% do preço do combustível é de impostos.
Em relação ao pedido da Abcam para desonerar os combustíveis, ele afirma que não acredita “em Papai Noel”. “O governo quer é aumentar os impostos, nunca baixar”, declara.POSTOS
Do outro lado do balcão, o diretor da Fecombustíveis (Federação Nacional dos Postos de Combustíveis) e da rede paranaense de postos Túlio, Giancarlo Pasa, diz que os transportadores têm de se acostumar com a nova forma de a Petrobras reajustar preços. “Depende da situação internacional. Essa é a nova realidade. Acontece no mundo todo. Só no Brasil não acontecia”, diz ele se referindo à paridade dos preços internacionais.
Para o empresário, é preciso “precificar o frete” diante da nova realidade. “Em vez de focar no governo, (os transportadores) deveriam focar nos embarcadores”, considera. “Essa situação é ruim num momento de alta dos preços como agora, mas favorável ao setor no momento da baixa”, complementa.
Mas o presidente do Setcepar não acredita nisso. “Quando o preço do petróleo sobe no mundo, aqui sobe também. Quando caem, aqui continuam elevados”, contesta Battistella.
Reportagem Local