Arocs, o mestre de obras da Mercedes-Benz na Europa

Esse é o Arocs, foi flagrado em julho rodando pela Br-116 em São paulo, o caminhão está em fase de testes na Vale em Cajati-SP

A Mercedes-Benz costuma definir o Arocs como o seu especialista para as operações no segmento da construção. O fato é que se há algum exagero por parte da montadora, para as empresas o caminhão carrega atributos para cumprir vasto repertório de tarefas nas adversas condições do transporte fora de estrada. A marca dispõe de amplo arsenal de componentes para entregar o equipamento mais adequado ao serviço, do conjunto do trem de força às cabines, em versões cavalo-mecânico ou rígido.

Conforme a operação, o caminhão promete eficiência para transporte de carga de até 250 toneladas de peso bruto total combinado (PBTC). A ampla faixa de capacidades também vem da flexibilidade de produção da fabricante em oferecer diversos arranjos da suspensão, das tradicionais soluções metálicas às bolsas de ar.

Para as cabines outras possibilidades para deixar o caminhão na medida para o trabalho. No portfólio, habitáculos curtos ou com leitos, mais estreitos ou mais largos que possibilitam tanto aumentar o espaço interno quanto permitem ajustar o veículo para atuar em áreas confinadas, por exemplo. E para áreas de difícil condução, nas quais todo o cuidado é pouco, o Arocs conta com o chamado TRC, a sigla em inglês para turbo retarder clutch. O recurso atua na transmissão e, na prática, gera mais 476 cv de potência para a frenagem. Na companhia do freio motor, o conjunto desenvolve um total de 646 cv. O TRC também pode ser combinado com assistentes de direção, como detector de proximidade e freio ativo de emergência.

De acordo com a fabricante, o Arocs é resultado da boa miscigenação de soluções de diversos outros modelos da Daimler Trucks, como do pesado Actros SLT, indicado para cargas indivisíveis, do semipesado Atego e até mesmo do leve Fuso Canter 4×4.

Lançado há quatro anos, o caminhão é produzido na fábrica de Wörth, na Alemanha, de onde sai para os mercados europeus e de exportação. As unidades exportadas do Arocs, aliás, têm um pouco de brasileiro. Desde agosto, a Mercedes-Benz passou a enviar os motores OM 460 com tecnologia Euro 3 fabricados em São Bernardo do Campo (SP) para a linha de montagem de Wörth para equipar os Arocs que seguem para os mercados da África e do Oriente Médio.

Fonte:Estradão

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